Oi Meninas! E aí? Cansaram já de acompanhar minha nada mole vida?
Bem, ela continua! Hehehe
Hoje vamos falar do Nick.
Raça... Poodle vira lata!
Idade presumida: 13 anos.
Esse é meu filhote-grude. A estória dele é quase uma novela.
Fomos eu e meu marido a Vila Isabel, buscar um exame da minha mãe no INCA. Logo que entrei na rua em que iria estacionar, notei solto um cachorro branco muito peludo. Achei que fosse de alguma csa da rua. Estacionei e assim que Caius desceu do carro, viu o cachorro e por hábito, chamou-o.
O cãozinho imediatamente abanou o rabo, correu pela rua e se jogou de barriga para cima nos pés de Caius, aguardando o carinho.
Então vi que seu pelo estava todo emaranhado como um rastafári. Haviam carrapatos grudados em toda a sua barriga, mas ele não tinha uma aspecto doente, de cachorro abandonado há muito tempo.
Enquanto fazia carinho (ahhhh... comigo não tem essa não. Faço carinho mesmo! Depois lavo a mão caramba!), olhei em volta e vi um morador me observando. Perguntei se o cão era de alguém e ele me respondeu que não. Havia aparecido por ali.
Bom... e agora? Se saíssemos dali ele com certeza nos seguiria. Caius (mais mole que eu quando o assunto é cachorro) sugeriu que o colocássemos na mala do gol, deixássemos as janelas entreabertas e depois veríamos o que fazer. Eu nessa época tinha um gol antigo, daqueles quadradinhos sabe?
Ok, fizemos isso e fomos para o INCA. No meio do quarteirão Caius decidiu voltar e ficar com o cãozinho. Fui sozinha buscar o tal exame.
Quando retornei, cerca de uma hora depois, Caius estava com uma garrafa de água na mão (para o cão), sentado no banco do carro enquanto o cachorrinho fazia a festa passeando. Este ao me ver já veio todo contente, de rabinho abanando me receber.
Que fazer agora? Deixá-lo só novamente? Nem pensar! Viemos para Niterói com nosso novo amigo. Caius dirigindo e ele no meu colo com medo, mas sendo afagado. No caminho liguei para minha irmã que era tosadora em um pet shop e pedi que nos recebesse.
Ao deixar meu "sorvete de flocos" para banho e tosa, percebi que não seria algo fácil para ele ficar longe de mim: o cachorrinho gritava como louco. Como se o fossem matar.
De banho tomado, tosado, cheio de remédio para carrapato, levei-o para casa (dos meus pais, onde já moravam meus dois labradores e um poodle da minha irmã) pensando em deixá-lo em um local separado e no dia seguinte arrumar um dono. Mas como? Cada vez que me afastava, o cachorro gritava. Resolvi então trazê-lo para a sala(sem carpete, fácil de limpar depois) e passei literalmente a noite com ele grudado em mim no sofá.
Dia seguinte consegui que uma amiga o adotasse. Ela o batizou de Nick e ele foi adotado também por Sasha, a rotweiler de 70 kg que ela tinha. Nick fazia da cadela gato e sapato. Estava feliz mas, toda vez que eu ia visitar minha amiga ele pulava em meu colo e não queria mais descer. Inclusive por duas vezes fugiu assim que fui embora.
Mas chegou um momento em que minha amiga teve que voltar para S.P. e não podia levar os dois cachorros. Sascha, mais antiga, tinha prioridade. E foi assim que Nick veio ficar comigo de vez. O início foi meio confuso com os outros mas no final todos se aceitaram.
Nick dormia comigo em meu quarto, sob a minha cama. Quando queria sair ou entrar e a porta se encontrava fechada, não se apertava. Pulava pela janela!
Dormindo com minha mãe!
Nunca gostou de dividir o quarto com os irmãos na época que todos ficavam dentro de casa.
Quando nos mudamos para uma casa pequena, tentamos deixálo no quintal com os irmãos.
Ele entrou em depressão, fez greve de fome e a veterinária avisou que ele ia morrer se não deixássemos ele conosco. Rsrsrsrs
Desde então é o único que dorme em nosso quarto. É grudado, grudado comigo. Agora mesmo está dormindo feliz ao lado da minha mesa. Tem tanto ciúme de mim que rosna até para Caius.
É o encrenqueiro da família. Brigão, resmungão. Após uma mega-briga que houve aqui em casa, que eu tenho certeza que ele que provocou.... conseguiu um fratura completa no braço esquerdo.
Hoje tem uma placa e sete parafusos no bracinho e se, já era dengoso antes, ficou pior. Adora colo (são 11kg... pesadinho....), carinho comidinha de gente... É o meu bebê!
Fofo!
Amanhã, Kírya, a pit bull!
Beijo!
3 comentários:
Uff, Kiki!!
Que história essa a do Nick.
Também adotei um vira lata, cheio de pulgas e carrapatos, o Kiko. No início achei que estava fazendo uma loucura, mas hoje tenho certeza que foi a melhor coisa que poderia ter feito.
Um beijo
Ah! Finalmente consegui comentar!!!!!!!
Vira latas são maravilhosos mesmo Fê!!!!
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