Seja muito bem vinda! Cá estou eu, a Nolita, colocando as bagunças, traquitanas, criações e algumas criaturas para você ler, aprender, comentar, divergir e se divertir!

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Kírya

Apresento-lhes minha Pit Bull Terrier: Kírya!


Ainda filhote...calma. Rsrsrsrs...

Minha pit bull é uma fofa. Meu sogro a chama de pit bunda. O motivo, como todo cão dessa raça, se for criada com carinho, junto com a galera, sem neuroses e sem ser atiçada para brigar, ela cresce normal. Normal? É, normal. Ela é sociável, carinhosa, dengosa e tem todas as manias boas e ruins de um cachorro.

Kírya foi um presente de uma amiga minha. Eu confesso que tinha todos os medos comuns sobre os pitbulls. Também com tanta propaganda negativa e tantos donos loucos que os pôem para brigar, o que esperar?
Mas, com a ajuda do meu marido venci o preconceito e ganhei essa fofura aí.
Hoje ela é assim!



Tá. Não tão magra, hoje é uma bolota de gorducha, foi castrada.
E também não tem orelha cortada!
Nunca achei bonito essa mutilação! Se Deus fez os cachorros com orelha e rabo,
quem raios somos nós para arrancá-los fora!
Ah, e para quem não sabe, hoje em dia é crime fazer isso tá?

Bem, Kírya veio do tamanho de um chiuaua lá para casa. Marromzinha, olhos verdes, coisa mais gostosa. Caius quando a viu no meu colo pirou. Não deixou que a colocasse no colchão no chão para dormir com os irmãos (já dormiam todos no nosso quarto, eram três, com ela quatro). Ela era muito pequenina, algum poderia deitar por cima e matar....
Solução? Dormir na nossa cama! Sim!!!! Por dois anos dividimos nossa cama com essa mocinha. Enquanto era um filhotinho tudo tranquilo.
Ela dormia de conchinha comigo. Quando eu me virava, virava ela junto comigo passando-a por cima de mim. Ela nem ligava. Dormia que era uma beleza. Quando estava com sono e nós não nos dignávamos a ir para cama, ela ia sozinha e ficava rosnando nos chamando. Uma peça!
Quando cresceu...


Com ela começou a "dieta" dos meus "filhos". Quando ela era filhote, Caius começou a incrementar a alimentação dos cachorros. Eles começaram a comer biscoito de maizena no café da manhã (tem que ser piraquê, outro não gostam), banana amassada com aveia ou farinha láctea.... uma beleza.
Bem, ela cresceu muito bem nutrida. Como os irmãos, zoava o plantão!
Ela veio com uma predileção por chinelos havaianas. Curiosamente ela não roía a sola das havaianas. Ela cortava a tira, inutilizando-as e então deixava para que eu visse ao chegar. Com a havaiana inutilizada, ela ganhava o direito de terminar o serviço!
Acho quer cheguei a comprar cerca de 14 pares de havainas em um ano!

Para os que não acreditam que uma pitbull possa ser mansa tenho umas fotinhas para mostrar...

Fazendo dengo com a Tia Clarinha...


Ouvindo a amiguinha Maria Fernada contar uma
estórinha para dormir...

Ganhando um dengo da Vó Marly...


Claro que não vou esconder que ela é uma pit bull e que como tal há alguns cuidados. Ela por exemplo é uma brutamontes! Quando quer ganhar carinho dá uma patada na perna da gente que deixa uns lanhos vermelhos pavorosos.
Se quer chamar sua atenção, ela dá umas beliscadinhas que deixam manchinhas roxas nos desavisados. Brinquedos não duram uma hora. Se ela se encrespar com um dos irmãos, sai de baixo. Mas aqui ensinei que a chefe da matilha sou eu. Não preciso nem gritar. É só mudar o tom de voz para um tom sério que ela é a primeira a por o rabo entre as pernas e sair encolhida se tremendo para o canto dela.

Ah, mas você nunca teve problemas com ela? Sim tive. Em todos os casos eu não estava em casa. E por isso tomei precaucões para que não se repetissem..
Por exemplo, eu tinha uma Dogo Argentino que tinha eplepsia. A partir de um determinado momento, se Mischa (a Dogo) tinha uma convulsão, Kírya imediatamente a atacava no pescoço, chegando a machucá-la seriamente. O veterinário disse que essa é uma reação que muitos cães (não só pitbulls) têm, ao ver outro convulsionando.
Outro problema que tive foi a tal mega briga que mencionei ontem. Acredito piamente que foi iniciada pelo meu filho rabugento, o Nick. E, com seis cachorros, virou um pega-pra-capar arrumado. Quando cheguei já tinha acontecido e eu tinha um poodle lata com a pata quebrada e a garganta rasgada. Uma labradora (Beyla, ela parte prá dentro também, não quer nem saber) também com a garganta toda arrebentada, e.... só!
O Loki aparentemente nem tomou conhecimento da briga. E as outras duas viralatas que vocês ainda vão conhecer, esvam ilesas. Também, são filhas adotivas de Kírya...

Ferimentos sarados, precauções tomadas, hoje tem todo um check list para sair de casa. Prende dois aqui, prende outro ali, solta outras três... Mas assim acabou o problema!

Loki, muito esperto, tratou logo de trocar de esposa. Beyla sofre com a separação até hoje. Até porque é obrigada a ver seu ex com a outra toda hora! Kírya e Loki não se largam. Corda e caçamba! Claro que não prestou e eu tive lindos netos LabraBulls! Nove! Kírya foi uma mãe e tanto. Me surpreendeu!


Hoje em dia a diversão dessa mocinha são os miquinhos que vem no telhado comer bananas que jogo. Seu sonho de consumo? Que um deles caia para ela brincar!!!!! Ou melhor, detonar!
Ah, ela também gosta muito de correr sobre a tela da piscina e brincar de pique com as filhas adotivas!

Essa é minha número quatro. Amanhã, Marla, a maluquinha 01!

Beijo!





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