Seja muito bem vinda! Cá estou eu, a Nolita, colocando as bagunças, traquitanas, criações e algumas criaturas para você ler, aprender, comentar, divergir e se divertir!

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Lançamento gente!


Minha outra vertente criativa, a de design e mais especificamente de marcenaria, vem dando "trabalho".

Trabalho bom! 
Rufus Rustic Furniture tem agora sua Linha Home, onde você encontra objetos feitos com o mesmo conceito da linha de mobiliário. 




E o lançamento oficial será nesse fim de semana,
 na Loja Decore, em Volta Redonda - RJ.


Cada coisa linda que estamos levando para lá, gente...

Mas, se você mora longe, pode participar também dessa festa conosco. 
Instagram, facebook, pode escolher.

E, para você que for nos visitar na Decore, tem sorteio!



Espero vocês!




quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Dia de PAP!

Hoje foi dia de PAP ou DIY, como preferirem.

Mas foi lá no outro blog, o Rufus Rustic Furniture, já conhecem?

Para deixar vocês na curiosidade, olha só que legal rolou por lá.

Um cachepot para abrigar vasinhos de violetas.


Querem aprender?

Vem AQUI

Abraços!

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Mudanças e adequações

Como o tempo passa rápido, não?
E em sua passagem, caminhos mudam de direção, necessidades passam a serem outras. 

"Eita! Que papo é esse?"
Calma, povo. Introdução somente. O post é sobre decoração ou melhor, organização.

Quando vim morar nessa casa, encontrei uma varanda pronta para ser decorada
como um canto de lazer e comemorações gastronômicas.
 Aquele lugar onde reunimos amigos à beira da piscina, fazemos churrasco...
Ela era assim. 



Opa. Sem a geladeira. Essa veio comigo, assim como a filharada canina. 

Cedendo ao natural apelo de criar ali um canto legal, fui intervindo com cores,
 plantas, móveis e objetos. Ela foi mudando de cara...


Herdei uns armários, uma mesa de madeira. E fiz um post sobre Bricolagem.


 Pintei a "gorducha" e a varanda ficou uma área muito legal para convívio.


Com o início dos trabalhos com móveis na Rufus Rustic Furniture, a varanda ficou ainda mais equipada.





Mas... o tempo passa, o rumo muda. 
E mais, aqui não somos mesmo de juntar amigos em casa. Pessoas anti sociais, pensarão vocês.
Mas gostamos mesmo de sossego. E nossa casa é justamente para não enfrentar trânsito, confusão, quando queremos relaxar. Então, ainda que linda a nossa varanda, ela foi ganhando outro "uso". 
E, na verdade ela foi é ganhando uso de verdade! Pois se dependesse de churrasco por aqui... Ihhhh...

E com isso começou o empurra móvel para cá e para lá para abrir espaço para trabalhar na marcenaria!



Dei alguns móveis, mudei a gorducha de lugar e hoje, 
a varanda caminha para se transformar em parte na oficina mesmo. 



Viram? O post nem era tão "brabo" assim!

Mudança é sempre bom!

Abraços.
















terça-feira, 17 de junho de 2014

Ainda madeira.

É... as costuras deram mesmo lugar à pregos e serrotes.
O pufe ainda "pelado" está. Pneu ainda à mostra pois não fiz a capa.
E hoje foi o dia de "presentear" outro canto da casa.

E novamente no tranco. Estava eu tentando diminuir o espaço ocupado pelos pallets. Desmontando uns, selecionando madeiras e ao mesmo tempo vigiando minha temperamental máquina de lavar.
Então, em uma das idas e vindas da área de serviço para onde estão as madeiras...

Dei um ataque e construí uma prateleira com um pedaço de um painel e umas tábuas.

Fácil assim? Ahhhnnnnn... mais ou menos. Afinal, construo móveis, vai. E, sem grandes preocupações em ficar perfeito então...

Prateleira pronta, pendurada, ainda aproveitei para prender nela o vassoureiro que ficava na parede.
Prontinho! Área de serviço com cara de organizada!

segunda-feira, 19 de maio de 2014

"Parceria"

Hoje foi dia de pausar projetos (é, Arquiteta sou),
 e aproveitar que o circo já estava armado para executar algo que eu queria há tempos fazer.

Expliquemos: por circo armado entendam marcenaria montada. 
Como já disse, criei a Rufus Rustic Furniture para fazer móveis com pallets, grades, pneus. 

Mas, por conta de trabalhos de arquitetura, a marcenaria estava "desmontada". 
Funciona na minha varanda da churrasqueira. 
Aproveitando que ela montada estava, 
dei uma pausa no computador e hoje de manhã caí dentro da serragem.
O projeto? Um pufe. 

Troquei há tempos os pneus do meu carro que gastos estavam. 
E queria fazer aquele pufe com corda sabe? Mas o rolo de corda por aqui... ui! 
Parece que em vez de sisal, a corda é de ouro. Então deixei os pneus quietos enquanto os inquietos macaquinhos do sótão pensavam. 

Decidi então fazer de outro jeito a parada.

Primeiro entrou em ação a Rufus.

Catei o pneu, catei uns pallets, catei parafusos, 
e catei quatro pés palito que sobraram de uma poltronas do tempo da vovó
 que meus cachorros destruíram.



Primeiro, cortar as madeiras para fazer o tampo.




Agora fixar no pneu.


Fazer então a base para fixar os pés palito.


E juntar tudo!




Aqui termina o trabalho da Rufus. 
Parceria é isso. Agora é com a Maria Nolita.
Esse pufe ainda vai ganhar uma capa (patchwork ou jeans, ou patchwork de jeans!)
e um estofado na parte de cima. 
Mas já foi para a sala desse jeito mesmo. 



A capa ainda demora. Como eu disse foi só uma pausa nos trabalhos.
 Agora, de volta à "prancheta"!

Beijos!







quarta-feira, 9 de abril de 2014

Não sou melhor que ninguém. E isso vai ser longo...



Não. Não sou mesmo. Para dizer a verdade, se pudesse do avesso ser virada... não seria uma boa coisa.
Primeiro por ser humana. O ser humano padrão é naturalmente ruim. O que nos difere dos ditos animais selvagens é a civilização.
No momento em que decidimos em comunidade viver, mas mais que isso, em sociedade civilizada viver, deixamos a selvageria e nos atribuímos a qualidade de sermos criaturas boas.

Basta deixarmos de lado por instantes a civilização e com isso a civilidade, que demonstramos nossa verdadeira natureza, ruim. Alguns são tão ruins que cometem atrocidades com outras espécies e com a sua própria. Mas a maioria fica nas pequenas malvadezas mesmo: grosseria, falta de caráter, traição de todo tipo, corrupções...

Mas o assunto sou eu. Por natureza humana sou ruim.
Coube aos meus pais desde meu nascimento (como cabe até hoje a todos os pais e mães) civilizar-me. Educar-me com amor e sim, severidade se preciso, para que eu aprendesse corretos valores, alinhasse minha moral, entendesse o que, nos tempos que vivemos é o certo e o errado.
À eles se juntaram uma boa escola católica, e religião será em breve comentada aqui, uma convivência saudável de amizades, o Movimento Escoteiro e muitos mais ambientes e pessoas.
Ainda hoje meu processo de civilização continua. E principalmente porque eu tenho consciência de minha natureza. Sei o que posso fazer à outrem e a mim mesma se sair da linha, se soltar a besta que em todos nós adormece.
Isso posto, guardem essa noção na mente e acompanhem meu divagar.

Profissões e “títulos” não traduzem a natureza de ninguém. Mais ainda, não definem o caráter de ninguém, certo?
O fato de alguém ser médico, por exemplo, não é prerrogativa para dizermos que ele é uma pessoa correta no proceder, com bondade em seu escopo, com caráter. Pode ser um médico extremamente competente em sua profissão e ainda assim ser um pedófilo (para chocar logo).
Um engenherio pode ser o mais “fuderoso” em construção de pontes sobre abismos e em casa espancar esposa e filhos.
Uma CEO de multinacional pode ser uma fera no gerenciamento de pessoas e estar desviando dinheiro da empresa que trabalha para uma conta nas Ilhas Cayman, vai saber.
E chegamos ao cerne da questão. Um pastor evangélico pode ser eloquente no púlpito, “conhecedor” de cabo a rabo das escrituras sagradas, ser o responsável por centenas terem voltado à retidão em suas vidas. Isso não o define como santo, não o coloca acima dos demais e muito menos é prova de caráter!

Não sou evangélica. Não sou católica. Sou de uma família católica, e a família do meu marido (exceto ele) é evangélica. Meu cunhado é pastor. E aviso logo que ele não é o assunto aqui. O assunto não é genérico. É direcionado. Mas, se a mais alguém a carapuça servir, que sirva para uma reflexão sobre caráter.

Mas quis o destino que volta em meia em esbarre com pastores em minha vida. Pastores do tipo ruim.
O que são pastores do tipo ruim?
São aqueles que se apresentam com o título na frente o tempo todo.
“Bom dia, sou o pastor fulano de tal.”
Não interessa se ele está na padaria, na loja de material de construção, no diabo que o carregue. Ele é o pastor fulano de tal, não somente fulano de tal.

Sou arquiteta. Quando em uma obra que vou visitar, quando vou à uma reunião de projeto, quando estou trabalhando, costumo ser apresentada como a arquiteta. Mas em todo o resto sou eu somente. A Maria Nolita. Porque raios o fulano de tal tem que a todos dizer seu título (algumas vezes auto referendado) se não está em ambiente eclesiástico? Eu digo o porque. E digo com conhecimento de causa. Porque isso o faz parecer acima do bem e do mal. Ele é pastor!
E se é um pastor, é uma pessoa que tem intimidade com o divino, é alguém santificado...

Que ele e todos os que assim se comportem se dirijam ao escorrega do capeta! Isso para ser polida ainda.
Você é pastor? Nada significa para mim seu título. Na verdade ele coloca sobre você uma avaliação minha, muito mais criteriosa. Coloca você sob as lentes de meu microscópio. E eu costumo acertar em minha avaliação de caráter. Se ela diz que sob essa capa de pastor está um zémané que acha que está acima dos outros, normalmente está correta.

Minha avaliação funcionou mais uma vez. Tenho dois vizinhos pastores. Um acho que deixou de ser, a igreja faliu. Mas é prego, para continuar na “gentileza”. Fez umas duas babaquices, melhor, tentou fazer, foi devidamente “alertado” de onde estava pisando, uma vez por mim, outra pelo marido. E sábiamente botou a viola no saco e nem anda na mesma calçada que a gente.

O mais recente até que estava manso, sem dar muita pinta. Fez umas merdas, cruzou umas linhas que não devia (estamos falando de vizinhança e convivência entre vizinhos, ok?) mas eu estava aliviando pois o cara não é daqui, meu marido ficava dizendo que provavelmente ele estava se adaptando, não sabia bem onde tinha se metido...
Mas eu não erro. O alerta para escrotice apitava e não queria desarmar.

Pronto. Confirmado foi. E é da pior espécie. É aquele que fala manso, finge ser desentendido. Liga para dirimir problemas em horários em que sabe que falará com a esposa, com a parte fraca do casal.
Tolinho... primeiro encarou a mim. Como disse, eu não sou boa. Não sou muito menos mansa. Sou franca, direta e sem melindres. Tente me enrolar e passo com um rolo compressor em suas mentiras. Depois deu azar pois o marido em casa estava e como eu percebi que estava para sair do trilho, passei o telefone para ele.
Com o meu marido, combinou de conversar para resolver o tal problema, marcou dia e hora, e não deu as caras!
Muita água rolou sob essa ponte, do tipo não abrir o portão para nos atender e ficar do outro lado do muro dizendo que a mulher estava passando mal e ele não podia conosco falar.

Estou com obra em minha casa, acelerada e fora do orçamento previsto por conta das confusões dele e da imobiliária e a mulher dele fica gritando com meu eletricista para ele não ousar andar no telhado dela. Oi? A obra é na casa dela por um acaso? O cara está pendurado na minha varanda e ela reclama com ele?

Não somos maus vizinhos acreditem. Somos vizinhos que não dão festas, não fazem algazarra. Se meus cachorros começam a latir sou a primeira e ver o que acontece justamente para ninguém reclamar do barulho pois incomoda. Respeitamos quem nos respeita. Mas não confundam isso com mansidão, com babaquice. Isso se chama respeito.

E eu especificamente sou quieta. Você é pastor, pai de santo, padre, monje? Problema seu. Para mim isso não diz nada, não fede não cheira. Primeiro você é ser humano. Homem ou mulher, ser humano. E filho, isso não faz de você porra nenhuma, somos todos farinha podre. Poucos, poucos mesmo, salvam. Seu caráter não vem do seu posto, da sua crença. Seu caráter vem de você. E se você é mau caráter... não tem religião, não tem cargo, que esconda isso.
Então, se não quer que a caixa de pandora se abra e você descubra que pior que manifestações e capetinhas incorporados, é estar na minha linha de fogo, não venha tentar fuder com minha paz.
Minha paciência é curta. Tão curta para escrotice que na verdade ela nem existe.

Entrou na linha de fogo? Levante seus escudos. A artilharia não é leve...


domingo, 2 de março de 2014

Crafts and arts no Carnaval

Carnaval, folia, blocos... Não.
Sou avessa à essa "festa". Para mim é um feriado bom para ficar calma e tranquila em casa.
Ainda mais esse ano. Amanhã, segunda de carnaval, completo 43 anos de idade.

Mas, o ficar calma não precisa ser à tôa. Assim que a sobrinha desencavou uma idéia que mostrei a ela de passagem há mais de um mês, de fazer uma mochila toda de retalhos jeans.

A idéia a gente viu aqui no site da Farm.

E a gata não esqueceu. Ela comprou com a avó, uma mochila comum em brim.
Arrumamos umas pernas de calça, uns shorts jeans e, com cola quente, uma escova de metal para desfiar os retalhos e paciência, a mochila comum, virou uma mochila muito maneira e diferente.

Tempo de execução, uma tarde. E ela foi até o fim! Parabéns Ananda, pela determinação.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Divagações

Minha avó materna nasceu em 1912. Sua criação foi até onde eu sei,  baseada nos costumes vigentes naquela época. Estudou, formou-se professora primária e casou-se. Se chegou a exercer a profissão não sei. Não lembro desta informação e não tenho mais a quem perguntar.
Mas casou-se. Teve três filhos e dedicou sua vida a criá-los e a cuidar de seu marido.
Meu avó, esse sim, teve uma vida profissional ativa. Economista, trabalhou em governos, empresas, escreveu livros e contos. Desenhava muito bem.
Diabético resistente à dietas e cuidados, morreu cedo, não o conheci.
Minha avó cuidou dele até o fim. Pelo que lembro de histórias contadas, o casamento deles era considerado "normal". Ela, "do lar", cuidava de sua casa com zelo, gerenciava seus domínios e prole. As filhas ajudavam na lida com pequenas tarefas e aprenderam a bordar, costurar, tricotar, além de claro, estudarem. O filho também tinha suas incumbências mas em menor escala. Homem não fazia tarefa doméstica. Essa era a regra.
Meu avô? Do que sei, era um homem duro, mas sabia "recompensar" esforços. Enquanto pode, soube mimar com presentes caros em ocasiões solenes, esposa e filhos, e cuidava de os sustentar com conforto.

O mundo parecia mais simples então. As "funções" estavam mais claras, os lugares mais marcados. Em comparação, claro, aos dias de hoje.
Feminismo e outros ismos batalharam para que todos tivessem a mesma cota de direitos e deveres. Ou pelo menos assim nos vendem a idéia.

Passados dez anos do falecimento de minha avó me vejo hoje perguntando, teria sido ela feliz em sua vida programada? Ou mais ainda, teria ela percebido ser feliz? Se pudesse ela aqui voltar e como em uma reprise, assistir sua vida à luz do mundo atual, consideraria ela ter sido feliz?

Fui criada em outro "conceito". Minha criação se baseou em construir as bases antes de se aventurar em construir família. Estudar, ter uma profissão e trabalho. Nada de ser só "do lar", só mãe, só esposa.
Não consegui seguir esse plano de carreira. Outros itens e fatores atropelaram essa programação e fui me adaptando ao que se apresentava. Medo de arriscar, em alguns casos. Planos naufragados em outros. Influência boa e ruim de fatores externos.
Me vi e ainda me vejo em meio à cobrança de ser dona de casa, esposa apaixonada e à disposição, mãe educadora e amorosa, profissional competente, pessoa independente, mulher bem resolvida, magra e feliz.
Não consigo e nem quero atender todos esses quesitos. Literalmente risquei o papel de mãe da minha existência, em parte para conseguir cumprir outros. Alterno-me entre cumprir outros itens dessa lista de acordo com a necessidade e com o que me é solicitado.

E, sinceramente? Tem dias que a vontade é de jogar todos esses scripts que tenho que decorar e representar no vaso, e puxar a descarga. Então, passado uns minutos de puro desânimo, quando os olhos parecem que transbordar irão, me dou conta que se fizer isso, o que transbordará é a privada, pois vai entupir com tanta página de texto.
Então, cancelo o ataque de "pelanca" (como dizia minha já falecida mãe), coloco todos os scripts na mesa novamente e torço para que após uma noite de sono, eu consiga acordar com ao menos algumas das falas decoradas na ponta da língua e assim continue a atuar.

E a pergunta dança na minha mente: teria sido minha avó, feliz em sua vida no final do século passado? Olharei eu, do lugar para onde irei depois desta vida, para minha existência e poderei dizer que fui feliz em minha época?

Divago, penso, e canso. Melhor dormir.

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