Tá. Tá mesmo. Ou pelo menos um abrigo. Explico.
Tenho cães, como vocês sabem.
Daquela turma que apresentei lá atrás, hoje em dia restam três.
Daquela turma que apresentei lá atrás, hoje em dia restam três.
O mais velhinho e dengo familiar, o Nick.
E as minhas balofinhas, Duda e Kírya.
Em fevereiro deste ano, adotei dois gatinhos que, como atualizei há pouco,
com oito meses completos estão. Janjão e Fabi.
Agora, quando acho que estou ficando com a prole toda adulta,
sou surpreendida por mais "bebês"!
Primeiro um comentário: Tenho idade para filho pequeno não!
Estou morta com farofa !
Mas, meus filhos foram escolhidos pelo visto para mim, não por mim.
Não são uma opção por assim dizer lógica.
Há três semanas adotei gambás. Sim. Gambás.
Esse bichinho aí de baixo mesmo.
Fofo para uns, horroroso para outros.
O mais importante: NÃO é um rato e NÃO transmite doenças.
Mas fede.
Mentira.
O cheiro dele é o mesmo de qualquer animal silvestre, mas se ameaçado aí sim.
Ele tem uma glândula que produz uma secreção muito, mas muito mesmo, mal cheirosa,
que é acionada por medo, stress, e é a defesa dele para afugentar a ameaça.
Se não é o caso, o bichinho não incomoda ninguém.
Mas, o que importa aqui é que eu adotei. Filhotes.
Eles apareceram em meu quintal uns dois dias depois de eu ter visto a
mãe, super barriguda creio por estarem dentro da bolsa no momento, a passar em meu muro.
Aqui onde moro tem muito gambá, saguis, pássaros, calangos... quase uma reserva.
O motivo É a reserva que é bem próxima e o fato de muitas casas terem árvores frutíferas,
como a minha.
E assim, eles aqui apareceram. Não sei dizer exatamente o que houve, talvez a mãe tenha
se assustado e caído, perdendo esses três na queda. Mas da mãe, nenhum sinal.
Nem tudo são rosas, dos três um não sobreviveu.
Mas fico feliz em dizer que até agora, Cléo e Pato (nomes dados em
brincadeira com o fato deles tomarem banho de leite tal qual Cleópatra)
seguem crescendo, saudáveis e dentro do possível, normais.
O que vai ser dessa história eu não sei.
Espero, de verdade que eles cheguem à idade adulta, que eu possa devolvê-los à natureza
e ver a vida deles seguir adiante.
Mas isso eu só saberei na hora de acontecer.
Por enquanto vamos mamando:
Comendo:
E dormindo:
Esse último, preferencialmente na mão ou no colo da "mamãe".
Daremos notícias!